Anglicanismo: uma carta de amor
Igreja Anglicana Reformada do Brasil | IARB
REFORMED ANGLICAN CHURCH OF BRAZIL
EVANGÉLICA
SOLA SCRIPTURA
LITÚRGICA
REFORMADA
ECLESIA REFORMATA, SEMPER REFORMATA EST
EPISCOPAL
DE ECCLESIAE UNITATE
Ser Anglicano é:
Ser parte da Igreja Universal de Cristo, sem excluir ou isolar-se de outros cristãos. Participar da vida do povo de Deus, com sua alegrias e tristezas. Pertencer a uma comunidade onde cada pessoa é respeitada em sua individualidade e pode utilizar os seus talentos. Apresentar uma teologia baseada nas Escrituras Sagradas e na Tradição, coerente com a inteligência e com a razão. Estar disposto a celebrar a unidade na diversidade. Considerar com seriedade as Escrituras Sagradas, sem crer que cada passagem deva ser interpretada literalmente. Preferir a liberdade em Cristo, mais do que a uniformidade de opiniões.
Sentir devoção e reverência pelos Sacramentos, sem tentar definir cada ponto desses grandes mistérios. Conceber o ministério como dever e privilégio de todos os batizados. Insistir na moralidade (aquilo que é bom e edifica) e evitar o moralismo (que define a salvação decorrente de uma conduta e não pela obra de Cristo). Participar da herança apostólica, a fé no Evangelho de Cristo. Ser parte de uma história antiga e sagrada, que se renova a cada dia. Crer que a Igreja é de todos e que todos têm o privilégio de sustentá-la segundo a possibilidade de cada um. Participar da administração e do governo da Igreja segundo a ordem estabelecida. Pertencer a uma família internacional, intercultural e inter-racial, que por mandato de Cristo, proclama o Evangelho até o último rincão da terra.
(Cartaz afixado na Catedral de Cantuária em 1988, por ocasião da conferência de Lambeth)
NOSSA IDENTIDADE
BÍBLICA
Adotamos a Bíblia como nossa regra fundamental para determinar nossa fé e nossa prática, e a pregação do evangelho da graça levando a divina luz para o mundo perdido em delitos e pecados.
O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas devem ser determinadas, todos os decretos de concílios, opiniões de escritores, doutrinas de homens e experiências particulares devem ser examinados, não pode ser outro senão a Escritura Sagrada entregue pelo Espírito Santo
LITÚRGICA
Nossas raízes litúrgicas, sem dúvidas, estão nas Ilhas Britânicas e, em particular, na Reforma Inglesa. O Livro de Oração Comum (LOC) foi uma compilação de uma variedade de ricas contribuições liturgicas, em forte intercâmbio com o que estava sendo feito pelos luteranos e Reformados continentais , graças ao gênio, piedade e a ortodoxia do Arcebispo Thomas Cranmer.
Um culto anglicano não é uma missa romana ou bizantina, ou um culto batista ou pentecostal, mas algo próprio, peculiar, com as vestes próprias do seu clero. Os Anglicanos têm um compromisso de preservar a estética da adoração.
EPISCOPAL
"O Episcopado Histórico, adaptado localmente nos métodos de sua administração para as variadas necessidades das nações e povos chamados por Deus na Unidade de Sua Igreja." (4º Paragrafo do Quadrilátero de Lambeth de 1888).
Coerente com séculos de história da igreja, na Primeira Reforma, o Anglicanismo e o Luteranismo Escandinavo e Báltico mantiveram o seu caráter Episcopal, ou seja, Igrejas governadas por Bispos.
Thomas Cranmer foi o Arcebispo de Cantuária (Canterbury), Sé Principal da Igreja da Inglaterra, durante os reinados de Henrique VIII de Inglaterra e Eduardo VII de Inglaterra. A ele é creditada a autoria dos dois primeiros volumes do Livro de Oração Comum (1549 e 1552), o qual estabeleceu a estrutura básica da liturgia Anglicana por séculos e influenciou a língua inglesa. Foi uma importante figura da Reforma Protestante na Inglaterra. Foi um dos primeiros mártires anglicanos; queimado em 1556 a mando da Rainha Maria I, em nome da Igreja Católica Apostólica Romana.
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